ESAG Nerd Hall of Fame

A dinâmica da IV edição dos Graxa Awards edifica-se e eis que surge aquele que será em princípio o último escrutínio para o inefável evento, irrelevante para uns, indiferente aos restantes.

Posso desde já adiantar que com grande brevidade serão encetados vigorosos contactos, com vista à realização da cerimónia de culto… dos Graxa Awards. Ao que tudo indica ainda não será neste ano que serão entregues troféus de triunfo aos magníficos vencedores, mas nada que não se improvise com uma obra pós-modernista que inclua 1 bife, arroz, vinho e 2 batatas fritas a servir de palhinha. O que deixa por isso no ar onde será realizada a grandiosa cerimónia! Será que pela primeira vez irão os Graxa Awards repetir um local de cerimónia, depois de nas primeiras edições terem sido generosamente acolhidos por locais tais como os restaurantes A Redentora, Oh Caldas e Tasquinha dos Ramos? O suspense durará pouco tempo.

Sem mais delongas, passo à descrição dos magníficos nomeados à categoria ESAG NERD HALL OF FAME:

Vanessa Borrego: É a cara daquilo que o Laranjeiro tem de melhor para oferecer. Foi desde meados de 2002 até finais de 2003 aquela que mais atenções despertava em toda a escola, fosse pela quantidade de namorados que teve nessa altura, pelo fio dental tigresa que exibia com o maior dos orgulhos, pela capacidade única de gerar de forma totalmente aleatória números de telefone com as pautas de fim de período, ou de enumerar dentro dos namorados que teve, com quantos rapazes chamados Bruno já namorou (estima-se que já vá em Bruno XIV). E de enunciá-lo em aulas de Português. E de apontar na mesma quem gozava com ela. Por isso estou à vontade para falar no assunto: não só não fui um dos “apontados” como nunca o fiz. Nem o estou a fazer.

“Durão”: Este é aquele que com o maior dos orgulhos me gabo de dizer: Eu nunca falei com esta pessoa, caso contrário teria morrido de tédio! É alguém que merece bastante dignamente esta nomeação, embora não saiba o que dizer em relação a esta pedra basilar do conhecimento e da socialização entre o ser humano e outra coisa qualquer.

“Ambulâncias”: A sua presença fazia-se sentir a muitos largas dezenas de metros de distância, não pelo seu tamanho, não pelo seu fedor, mas pela capacidade ímpar de utilizar a sua voz como se de uma sirene do INEM se tratasse. Esta ambulância humana, que prestou auxílio nos momentos mais críticos, eventualmente de um jogo de futebol, ou até de alguma entorse de um dedo aquando da prática da modalidade do berlinde, faz com que todos nós que estejamos a ler este texto estejamos ainda vivos. E que não possamos ouvir qualquer sirene a menos de 500 metros de distância sem relembrar este ícone.

Nelson Chateubriano: Foi uma aquisição de peso em vésperas do Europeu de 2004. Não pelo seu porte, mas pela magia com que desempenhava qualquer tarefa que lhe fosse proposta. Foi protagonista de episódios como a dança com Ana Filipa, aquando da lição 100 de Matemática do 11.º ano, de ser apanhado com a revista Playboy numa aula de Inglês nesse mesmo ano, de comer 1 biscoito de cão num intervalo, de efectuar “gatos suicidas” na trave das aulas de Educação Física, de contar a história da perda da sua virgindade, com a sua professora, ou até de estimar quantas gajas comeríamos anualmente em média, caso habitássemos no Brasil. Recordo-me esse episódio pois foi-me estimado um número entre 30 e 35 “garotas” anuais, bastante aquém das 100 de outros alvos da estimação, o que me deixou na altura relativamente triste.

Em breve surgirão mais novidades, por isso estejam muuuuuito atentooos!

VOTA ATÉ AO DIA 15 DE MARÇO ÀS 23:59!

Disclaimer: O objectivo dos Graxa Awards não é de forma alguma ridicularizar ninguém, nem tão pouco escondermo-nos atrás de um computador a dizer mal de quem quer que seja (ou seja, um Bloco de Esquerda sem cabeça). Procuramos com os Graxa Awards relembrar os tempos áureos da nossa adolescência, quando as nossas preocupações mais graves prendiam-se com o facto de ver as primeiras séries dos Morangos Com Açúcar (vejam à quanto tempo já foi, estamos cotas catano!), bem como de relembrar os actores principais do nosso processo de formação enquanto homens (por enquanto o Voumjaembora consegue ser mais exclusivo que o Sinédrio). Homens eventualmente mais felizes, eventualmente mais parvos.